Alexandria - Se Tu Queres Sarar a Solidão...
Do Elogio da Morte ao Requiem do Abandono, Alexandria é a Biblioteca das Ruínas de cada Eu fragmentado, da insustentável esquizofrenia do Mundo...
About Me
- Name: Miguel João Ferreira
- Location: Lisboa, Gumolândia, Portugal
Imagine Alexander, before conquering half the world: A man full of dreams and handful of sand. Well, that's me...
Thursday, August 16, 2007
Tuesday, August 14, 2007
Cinematografias...


Monday, August 13, 2007
Sunday, August 12, 2007
Saturday, August 11, 2007
Friday, August 10, 2007
Três Quadros:

O “Utopista”: A retórica é a força aniquiladora do Mundo. Homens doutos, calem-se.
Dois Homens:
– Para quê a retórica?
– Para que Deus pudesse existir.
– Para quê Deus?
– Para que o Homem pudesse existir.
– Para quê o Homem?
– Para que o Mundo pudesse existir.
– Para quê o Mundo?
– Para preencher o vácuo.
– De onde nos vem este medo do vazio?
– Deste coração fraco, deste coração fraco…
– Oh, Destino cruel! De onde surgiu esta condição de ser abstracto?
– O Diabo secreto que há em ti firmou em ti um pacto.
(Póvoa de Santo Adrião,08/01/05)
Tuesday, August 07, 2007
Segundo Excerto do Pseudo-Heródoto Atribuído a Adonis

(Lausanne, 15/02/04)
Monday, August 06, 2007
Sunday, August 05, 2007
Armistícios...


Mas foi tão breve o dia, e foi tão triste…
Saturday, August 04, 2007
Primeiro Excerto do Pseudo-Heródoto Atribuído a Adonis

Friday, August 03, 2007
Thursday, August 02, 2007
Wednesday, August 01, 2007
Das Kapital - O Deus Supremo


Assim, através dos séculos, o receio persiste, e a Morte ainda assusta no seu cavalo preto, com a sua foice, o seu capuz protector, o seu esqueleto caiado, promessa sarcástica da nossa decadência. Mas o terror absoluto reside apenas na morte desse Deus que gere todo o interesse, desse grande irmão dos donos deste Mundo que dá pão e água aos deserdados. Dá em troca da humilhação. Dá em troca da vassalagem. Dá em troca da alienação.
Sim… Esta Era transporta consigo uma intensa preocupação com a Morte: mas a Morte que assusta é a do Poder, não a do Homem. O vendedor de sonhos está tão cego na teia dos seus negócios, que teme a perda da carroça que conduz, bem mais do que a do ser que lhe dá forma. (Lisboa, 06/01/03)